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A Heat Culture ainda persiste


Nesta quarta-feira (10), o Miami Heat fechou no jogo 6 a série contra o New York Knicks, por 96 a 92, se classificando para outra final de conferência e provando a importância da “Heat Culture”. Para quem lidou com diversas oscilações ao longo da temporada, a perseverança foi a principal razão que vem garantindo sucessos à franquia de Florida.


A cultura do Heat tem um fator essencial: o compromisso com a vitória. Esse lema está enraizado desde que Pat Riley pisou em Miami. Considerado um dos maiores técnicos da história, treinando a dinastia dos Lakers nos anos 1980 e o New York Knicks da década de 1990, Riley realizou de fato o seu grande feito foi como presidente da franquia ter cultivado o espírito vencedor que ganhou muitas vitórias ao longo dos anos, inclusive um título em 2006 no qual ele também treinou a equipe.


Disciplina e comprometimento são elementos principais da mentalidade vencedora instaurada por Riley. Tanto que o presidente da franquia faz questão de ir se pesar na frente dos jogadores, como uma forma de exemplo que a equipe deve se manter em forma se tem a pretensão de ganhar.


A união do Miami Heat em quadra (Reprodução: Instagram/@miamiheat)

A temporada 2022/2023 é a evidência que a Heat Culture ainda prevalece. A equipe da Flórida lidou com uma conturbada campanha regular. Inclusive, havia uma alta probabilidade deles não avançarem aos playoffs. Tanto que eles ficaram classificados em oitavo lugar na tabela da Conferência Leste, e tiveram que sobreviver no play-in. O primeiro jogo eles perderam para o Atlanta Hawks, tendo que enfrentar o Chicago Bulls, no qual eles venceram por 102 a 91.


Após uma classificação sofrida, eles caíram de cara com o Milwaukee Bucks, melhor campanha da temporada. No primeiro jogo, Miami mostrou não se sentir intimidado e levaram por 130 a 117, ambos times sofreram com lesões de jogadores importantes. Nos Bucks, o astro grego Giannis Antetokounmpo ficaria afastado por dois jogos e, enquanto, o armador Tyler Herro deve voltar apenas na próxima temporada, embora tenha dito que se esforçará para retornar antes caso o Heat chegue nas finais.


A responsabilidade ficou para Jimmy Butler invocar seu “playoff mode” e evitar a derrocada. Nas partidas contra o Bucks, sua sequência de performances principalmente entre os jogos 3,4 e 5 foram impressionantes anotando respectivamente 30, 56 e 42 pontos. Isso foi o suficiente para o Heat ganhar de 4 a 1 e avançar para a próxima rodada.


Na pós-temporada, o camisa 22 está com uma média impressionante de 31.1 pontos por jogo.

Jimmy Butler em "playoff mode" (Reprodução: Instagram/@miamiheat)
















Em seguida contra o New York Knicks, o time mostraria ajuda do seu arsenal de suas peças coadjuvantes, mesmo contando com Bam Adebayo e os veteranos Kyle Lowry e Kevin Love- uma ótima adição durante a midseason-, foram jogadores menores que auxiliaram essas vitórias. Nessa série, a rotação contava com cinco jogadores que sequer foram draftados na NBA, com Gabe Vincent e Max Strus na escalação inicial e Caleb Martin, Duncan Robinson e Haywood Highsmith saindo do banco de reservas. A confiança concedida pelo técnico Erik Spoelstra incentiva os jogadores de menor destaque a darem o seus melhores em quadra e tentarem alcançar a vitória.


O próprio adversário reconheceu o compromisso de Miami, o ala-pivô Julius Randle após a derrota do jogo 4 declarou: “Talvez eles [Heat] queriam mais que a gente”.


O Miami Heat mostra evidentemente que seu foco está no título de campeão, não importa se eles foram classificados em último lugar para os playoffs ou se estão sem alguns dos jogadores principais. Agora eles devem esperar a resolução da série entre Philadelphia 76ers e Boston Celtics, no jogo 7 (14), para ver quem eles enfrentarão na Final da Conferência Leste.



(Texto escrito por: Ian Casalecchi)
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