Evento foi marcado pela comemoração do título Sul-Americano, conquistado no último domingo.
O Gerdau Minas realizou um treino aberto na tarde dessa terça-feira (20) e recebeu a imprensa e torcedores, na Arena UniBH, em Belo Horizonte, para comemorar o título do Sul-Americano de Vôlei feminino, conquistado no último domingo em Bauru-SP. Esse foi o sétimo título vencido pelas Minastenistas, depois de bater o Praia Clube, de virada, por 3 sets a 2.
Com a conquista, o Minas se garante no Mundial de Clubes, que vai acontecer no segundo semestre, em lugar a ser definido pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Antes da final, o Minas passou por Sesi Bauru e San Martin (BOL) na primeira fase, além do Regatas Lima (PER) na semifinal.
O evento teve início com o treinamento do time e seguiu com período em que as atletas atenderam os fãs e a imprensa.
Comandante da equipe desde 2019, o técnico Nicola Negro disse que a conquista do Sul-Americano é resultado de um DNA vencedor do clube e traz um alento ao time, depois de um começo de temporada difícil:
Com certeza dá um gás a mais pra gente, mas o Minas é construído por tentar ganhar todos os títulos. É claro que às vezes atingimos o objetivo, e às vezes não; mas, mais uma vez o time mostrou que trabalha em função de chegar bem em cada competição.
Quem reforça esse discurso é a capitã do time, Thaísa, que nos reforçou a importância da força de vontade na equipe, para vencer a final contra o Praia, mesmo perdendo os dois primeiros sets:
Tem que estar no DNA essa vontade, essse 'querer muito'. E o Minas tem esse DNA, e eu carrego isso comigo desde sempre. E é essa vontade que determina o jogo. Nós vencemos a final por uma diferença de dois pontos, na soma total e, talvez, esse 'querer mais' foi o que fez a diferença.
Um dos pilares da equipe mineira é a central Carol Gattaz, que completa 10 anos de Minas em 2024. Medalhista de prata nos Jogos de Tóquio, ela disse que a mescla entre experiencia e juventude é a chave para que o time se mantenha no topo:
É super importante, e nessa evolução que o Minas teve ano a ano, o que funcionou foi essa mescla entre experiência e as meninas mais novas - e a maioria chegando da base do Minas. É um privilégio para as meninas poderem jogar com atletas de expressão internacional, e que também podem passar essa responsabilidade para as meninas mais novas.
Um exemplo da fala de Gattaz é a central Júlia Kudiess, eleita MVP do Sul-Americano. A jogadora, de 21 anos, foi formada na base minastenista e explica a importância do grupo para a conquista do prêmio:
Eu acho que esse prêmio é consequência do trabalho que a gente vem tendo, e eu estou muito feliz. Não é um prêmio individual, pois sem minhas colegas de time, a comissão técnica, e todos que torcem por nós, isso não seria possível. Mas esse Sul-Americano tem um gostinho especial, por eu ter participado de dentro da quadra.
A líbero da equipe, Nyeme, disse que o título foi importante para que a equipe superasse as dificuldades que surgiram no começo da temporada:
Foi muito importante, porque a gente se encontrou, realmente. Nunca deixamos de acreditar, mas esse campeonato, em específico, fez com que a gente voltasse a acreditar que somos capazes, mesmo com as dificuldades. Quando a gente se une, fica mais forte.
Depois do título, o Gerdau Minas volta suas atenções à Superliga. A equipe mineira retorna a Bauru, nesta sexta-feira (23), onde enfrenta o Sesi Bauru, às 18h30. Depois, o Minas tem dois jogos contra o Fluminense: o primeiro pela Superliga, na próxima quarta-feira (28), às 21h, na Arena UniBH, e o segundo pelas semi-finais da Copa Brasil, no próximo dia 2, às 21h, em São José-SC. O Dimensão Esportiva vai transmitir os dois jogos entre mineiras e cariocas.
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