Gp da Bélgica é realizado desde o começo da história da F1. Imagem: Divulgação/Instagram
Final de semana de corrida é sempre um final de semana feliz (a menos que você seja torcedor da Ferrari como eu, pois a situação da Casa de Maranello está deplorável, e não dá sinais de vai melhorar tão cedo). Se você for torcedor da Mercedes ou de Lewis Hamilton, certamente não tem do que reclamar. Finalizado o processo todo do Grande Prêmio da Bélgica, vamos conversar um pouco sobre a corrida.
Como eu ia dizendo, para quem torce para a equipe alemã ou para um de seus dois pilotos, a alegria é extrema. Lewis Hamilton fez mais um final de semana brilhante, cravando a Pole Position e conquistando a 89ª vitória da sua carreira. Logo atrás, Bottas ficou com a segunda colocação, e Max Versttappen chegou em 3º. Daí para trás, o abismo é grande. Nas redes sociais, inclusive, é comum usar termos como “Fórmula Mercedes” e “Fórmula resto”.
Carros da mercedes dominam a temporada com facilidade impar. Imagem: Divulgação/Instagram.
Até é natural que uma equipe tenha um desempenho superior, mas igual ao domínio alemão, não vemos desde os anos dourados de Michael Schumacher e sua Ferrari, nos anos 2000. E por falar em Ferrari, a equipe italiana vai mal das pernas dentro das pistas. Após baterias de treinos com tempos desastrosos, a dupla de pilotos, formada por Sebastian Vettel e Charles Leclerc conseguiu alcançar péssimos décimo terceiro e décimo quarto lugares na classificação, atrás até mesmo de equipes pouco tradicionais do grid, como a Racing Point.
Na corrida, Charles e Vettel eram alvos fáceis nas ultrapassagens nos setores mais rápidos da pista, em momentos que chegaram a ser cômicos, tamanha a facilidade com que seus adversários os passavam. Mais um resultado ridículo: repetiram a má colocação das qualificações, permanecendo em 13º e 14º.
Final de semana foi complicado para a equipe da Ferrari. Imagem: Divulgação/Instagram
E que a verdade seja dita: quem vêm fazendo uma boa temporada são as equipes da Renault e da McLaren. Na equipe francesa, o final de semana fluiu de vento em popa, com bons 4º e 5º lugares alcançados por seus pilotos, Daniel Ricciardo e Esteban Ocon, respectivamente. Na McLaren, tradicional equipe britânica, o GP da Bélgica não foi tão feliz assim, mas teve suas ressalvas. Carlos Sainz Jr. acabou não largando por problemas em seu sistema de escape, mas seu companheiro de equipe, Lando Norris, fez bonito. O 7º lugar pode parecer amargo, mas o jovem piloto vem conquistando seu espaço no grid corrida após corrida, e promete um futuro bem competitivo.
McLaren e Renault fizeram uma boa corrida. Imagens: Divulgação/Instagram
No mais, tivemos uma corrida levemente apática, tendo um dos seus pontos altos uma infeliz batida entre George Russel e Antonio Giovinazzi (da Williams e Alfa Romeo, respectivamente). Giovinazzi rodou pouco após a famosa Eau Rouge (Curva de alta velocidade do circuito), atingindo Russel com seus destroços. Apesar do susto, devido a uma imagem transmitida em um ângulo desfavorável, ambos os pilotos saíram dos seus carros sem problemas ou ferimentos.
Batida de Giovinazzi e Russell foi um susto para os espectadores. Imagens: FOM/Liberty Media
E num final de semana que reservou emoções e homenagens nos paddocks, o nome de Antoine Hubert foi lembrado o tempo todo. O Jovem piloto da F2 faleceu nessa mesma data, no ano passado, em um acidente trágico acontecido no circuito. Homenagens diversas foram prestadas a ele, em desenhos nos carros e capacetes dos pilotos.
Enfim, é chegado ao fim mais um “Race Weekend”, que não reservou novidades: Mercedes dispara no campeonato, seguida por Verstappen e o pelotão intermediário (Veja no box abaixo).
Classificação do campeonato após o GP da Bélgica. Imagem: Divulgação/Instagram
No próximo final de semana, temos o tradicional circuito de Monza, na Itália, casa da Ferrari, que está às vésperas de completar sua Milésima corrida. Nossa torcida é para que a equipe de Maranello não passe tanta vergonha nas próximas rodadas. Semana que vem nos vemos novamente! Até a próxima!
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