
Inglaterra e Brasil se enfrentaram, neste sábado(23), às 16:00, no Estádio de Wembley, em Londres, na Inglaterra, em amistoso que marcou a estreia de Dorival Júnior como treinador da Seleção Brasileira.
A primeira finalização do jogo foi brasileira, depois de jogada individual de Rodrygo, pela faixa central, o camisa 10 bateu de fora, mas sem muita força e Pickford defendeu.
Pouco depois, aos onze minutos, Lucas Paquetá reeditou sua parceria, dos tempos de Flamengo, com Vinícius Júnior, lançou bem a bola para seu companheiro, que, nas costas de Kyle Walker, recebeu frente a frente com o goleiro inglês, mas também bateu fraco e, apesar de ter superado o Pickford, deu tempo do Walker se recuperar e tirar a bola antes de entrar no gol.
O Brasil foi crescendo, tendo cada vez mais volume ofensivo, recuperando a bola no campo ofensivo, mas cometendo muitos erros na hora de definir as jogadas.
Depois de uma sequência de chegadas brasileiras, a Inglaterra, aos 17 minutos, conseguiu ir ao ataque e, aproveitando erro de Lucas Beraldo, Ollie Watkins deu o primeiro chute inglês do jogo, mas a bola foi por cima.
E, então, o momento do jogo mudou, a Inglaterra passou a pressionar mais, porém, com muitas finalizações ruins e uma defesa brasileira, em geral, cortando bem as bolas, não incomodou muito o goleiro Bento.
Depois de 30 minutos, o Brasil, que resistiu à pressão inglesa, voltou a crescer no jogo, colocando, inclusive uma bola na trave no chute de Paquetá, recebendo na entrada da área, finalizando jogada bem trabalhada pelo ataque brasileiro.
A primeira defesa de Bento como goleiro da Seleção Brasileira principal aconteceu aos 40 minutos do primeiro tempo, quando Gordon, pelo lado esquerdo, cortou para dentro e bateu de longe. No lance seguinte, o Brasil saiu jogando com um lançamento longo buscando Raphinha pela direita, que se adiantou, aproveitando erro de Harry Maguire, e perdeu mais uma chance clara de colocar o Brasil à frente no placar.
Na reta final do primeiro tempo, os dois times buscaram bastante o gol e o jogo ficou bem equilibrado, mas, mesmo assim, Brasil e Inglaterra foram para os vestiários no 0x0.
O segundo tempo começou ainda mais frenético, com o jogo ainda bem equilibrado, porém, ainda mais aberto e com mais chances de perigo para os dois lados.
Quando os treinadores começaram a mexer nos times, o ritmo e a qualidade do jogo caiu, até que, aos 36 minutos do segundo tempo, Andreas Pereira achou ótimo passe para Vini Jr., que, mais uma vez, atacou as costas da defesa alta da Inglaterra e perdeu o gol, mas, dessa vez, tinha, Endrick, que entrou no lugar do Rodrygo, para, no rebote, guardar o primeiro gol do Brasil no jogo e dele pela Seleção Brasileira.
O jogo voltou a um ritmo mais alto depois do gol do Brasil. Nos últimos minutos, a Inglaterra tentou um pressão final, e, na última bola, o Brasil ainda teve um excelente contra-ataque, que Endrick chutou em cima do Pickford.
DESTAQUES INDIVIDUAIS:
Harry Maguire: Cometeu um erro que deu ao Raphinha a possibilidade de finalizar cara a cara com o Pickford.
Ben Chilwell: The Besta. Não foi bem defensivamente e pior ainda ofensivamente.
Jude Bellingham: Foi o principal organizador ofensivo time inglês, carregando e distribuindo a bola. Além de, algumas vezes, finalizar com perigo.
Anthony Gordon: Gerou algum perigo a partir de jogadas individuais pelo lado esquerdo.
Ollie Watkins: Teve uma das melhores chances de finalização da Inglaterra, mas chutou muito longe do gol.
Bento: Foi exigido poucas vezes, mas, quando precisou, foi bem.
Fabrício Bruno: Muito seguro, cortando muitas bolas que chegaram na área brasileira, pelo chão e pelo alto.
Lucas Beraldo: Foi bem, no geral, na partida, porém, cometeu dois erros que geraram finalizações da Inglaterra.
Lucas Paquetá: The Best. Criou muitas oportunidades, inclusive a melhor do jogo, desperdiçada pelo Vinícius, se movimentou bem e colocou uma bola na trave.

Bruno Guimarães: Teve um primeiro tempo um pouco mais apagado, mas, no segundo, dominou o meio-campo, tanto marcando, quanto iniciando a construção das jogadas.
João Gomes: Se destacou na marcação no meio-campo e nas bolas paradas defensivas, ganhando muitas disputas e roubando muitas bolas.
Raphinha: The Besta. Errou tudo que tentou fazer com a bola no primeiro tempo. No segundo, melhorou, mas, ainda, produziu pouco.
Rodrygo: Deperdiçou algumas boas oportunidades no ataque brasileiro.
Vinícius Júnior: Foi importante no começo do jogo, com suas jogadas individuais, mas, teve problemas de definição e se apagou do meio para o final do primeiro tempo. No segundo tempo, voltou a participar bastante das jogadas, mas, ainda pouco preciso nas finlaizções, inclusive no lance do gol do Endrick.
Andreas Pereira: Deu o passe que gerou o lance do gol do Brasil.
Endrick: Marcou o gol da vitória.
TATIQUÊS:
Inglaterra: Jogou no 4-4-2, no momento defensivo marcando muito alto, e no 4-2-3-1, no momento ofensivo, saindo jogando por baixo, com muita velocidade de verticalidade no ataque, mas com pouca criatividade próximo à area, chutando muito de fora ou tentando cruzamentos.
Brasil: Jogou no 4-2-3-1, tocando a bola no meio e apostando num ataque rápido mais próximo do gol e quando recuperava a bola para partir em contra-ataque.
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