Saiba mais sobre como foi a conquista do título inédito para a Furia
O trabalho de base com figuras experientes e outras estreantes que deu certo e o título inédito está na história. Espanha e Inglaterra se enfrentaram no Estádio Olímpico de Sydney, na manhã deste domingo (20), em busca do triunfo inédito. O único gol foi marcado pela capitã Olga Carmona, aos 28 do primeiro tempo.
A disposição que a Espanha entrou em campo refletiu todo o retrospecto para essa Copa. Passando em segundo lugar com seis pontos, no grupo C, depois goleando a Suíça nas oitavas, passando apertadas pelas holandesas nas quartas, garantindo a classificação inédita contra a Suécia até a final.
E a Inglaterra, campeã da Euro 2022 e da Finalíssima, em abril desse ano, não conseguiu o título. Sob comando de Sarina Wiegman, presente em duas finais seguidas (em 2019, como técnica da Holanda), aplicou até a final a união e a força com as jogadoras para tentar a vitória, mas mesmo com a goleira Mary Earps defendendo um pênalti, de Jenni Hermoso, além de mais três defesas importantes, não foi o suficiente para parar o melhor sistema ofensivo da Copa com 18 gols marcados. Earps foi premiada pela campanha brilhante na competição.
Climão na comemoração...
A conquista do título veio em meio ao clima turbulento e de protestos das jogadoras contra o técnico Jorge Vilda - 15 delas renunciaram à seleção, após cartas e depoimentos exigindo a demissão do técnico. Apenas três delas estiveram presentes no Mundial. A comemoração não foi fraterna entre os lados. Jorge comemorou com os colegas de diligência e as jogadoras entre elas.
Carmona é o nome da emoção!
Aos 23 anos, Olga Carmona fez o gol do jogo, que de acordo com ela foi sofrido, diante do excelente time da Inglaterra, mas entraram com fé e garra, o que proporcionou a vitória e o título inédito pra conta. No entrevista pós-jogo, Olga estava emocionada e explicou que a comemoração do gol levantando a camisa da Espanha, para expor a homenagem à Merchi: "Essa vitória foi uma conquista e queremos dedicá-la a mãe de uma das minhas melhores amigas que morreu recentemente. Eu quis mostrar o nome dela."
A conquista individual e coletiva foi um suspiro após superação por perder um pênalti no desempate contra o Atlético de Madrid, na final da Copa da Rainha. Na liga, as madridistas ficaram em segundo lugar, deixando o título e o primeiro lugar para o Barcelona - campeão europeu em 2023.
Paralluelo, a promessa europeia!
Nomes importantes se consagraram e ainda foram premiadas. Salma Paralluelo, de 19 anos, é uma das revelações desse Mundial, encerra com o título e o troféu de melhor jogadora jovem da competição. A camisa 18 ainda é a primeira a conquistar o Mundial sub-17, sub-20 e o principal - entre homens e mulheres. Marcou apenas dois gols - porém em momentos decisivos e que valiam a classificação: nas quartas e na semifinal.
Destacando ainda que uma das maiores promessas do futebol europeu feminino, veio do atletismo. Isso mesmo, Paralluelo aos 15 anos já dividia o coração entre os dois esportes, e o futebol foi o escolhido. Passou por Zaragoza, Villarreal e, atualmente, está no Barcelona.
Aitana Bonmati: melhor da Copa!
Aitana teve uma participação mais apagada na final, mas nada que anule o seu mérito e título de melhor jogada da Copa do Mundo 2023. A meio-campista do Barcelona, marcou três vezes e esteve presente em muitos momentos das construções ofensivas. Durante o Mundial foi elogiada por, ninguém mais, ninguém menos que Pep Guardiola: "É uma jogadora de futebol que estou completamente apaixonado pela forma como joga."
Aos 25 anos, a camisa 6, deu um passo importante na corrida para melhor jogadora do mundo. Aguardamos os próximos capítulos.
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