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Foto do escritorIvan Pignatari Jr

O futebol, às vezes, é justo


Messi, com o prêmio de melhor da Copa, beijando a taça

Reprodução: Instagram/@fifaworldcup



O futebol costuma ser injusto. Nem sempre o melhor vence. É um desvio no zagueiro, uma força exagerada no chute de um atacante, a falta de força de um goleiro para espalmar uma bola, são vários detalhes que mudam a história e podem tirar o título do melhor jogador ou do melhor time.


Porém, o futebol tem seus momentos de justiça, e um deles foi esse dia 18 de dezembro de 2022. O dia que a Copa do Mundo enfim foi conquistada por um dos melhores que já praticaram esse esporte chamado futebol.


Lionel Andrés Messi Cuccittini carregou por toda sua carreira o fardo de ser o grande craque que nunca tornou o seu país campeão do mundo. Até 2021, nem sequer a América ele conseguiu conquistar com o seu país.


Durante anos, suas 4 Champions, 3 mundiais de clubes, 7 bolas de ouro e tantos outros títulos não eram o suficiente. Muitos ousaram chamar de “pipoqueiro” um dos maiores gênios que o futebol já teve.


Bom, depois do que aconteceu ontem, no Lusail, jamais veremos esse sacrilégio sendo cometido novamente.


Não apenas campeão do mundo, mas campeão fazendo um Copa que Maradona aplaudiria de pé se estivesse aqui.


Messi foi Messi. Messi foi o que ele sempre foi. Messi foi genial, foi artilheiro, foi garçom, foi tudo o que o povo argentino tanto queria que ele fossem.


Enfim, depois de 3 doidas derrotas pra Alemanha, sendo uma delas na final de 14, e uma queda em oitavas para a França, que Messi, reencontrando o carrasco de 18, teve o tão sonhado encontro com a taça da Copa do Mundo.


Bom, agora não falta mais nada.


Messi já estava entre os melhores da história, nada mudaria isso, mas a taça serviu para acabar com qualquer contestação.


Messi sai de uma incômoda lista de craques que nunca venceram a Copa com Cristiano Ronaldo, Cruyff, Puskas, Zico e outros. Agora, está acompanhado de Garrincha, Maradona, Zidane e Pelé.


Messi, o único digno de se comparado a Pelé, enfim conquistou o maior título possível no esporte.


Hoje uma das maiores injustiças do futebol foi corrigida.


Parafraseando Júlia Macori, não era Messi que merecia ganhar a Copa do Mundo, era a Copa do Mundo que merecia ser vencida por Messi.


É um prazer vê-lo jogar e não acredito que verei alguém tão bom quanto.


Porque ele é um gênio, ele é único, ele é Lionel Messi.

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