O Palmeiras anunciou na tarde do último sábado, 04, que o goleiro Jailson, 40 anos, não será mais jogador do Verdão em 2022.
O ano da foto é 2016, mas o abraço não tem data para ser esquecido. Um abraço eternizado na história do Palmeiras. Abraço tão forte quanto aquele que mais de 16 milhões de torcedores alviverdes gostariam de te dar. Abraço de gratidão. Respeito. Humildade. Gigantismo.
Quando você chegou, no final de 2014, aos 33 anos, o Palmeiras lutava para não cair e você lutava por uma vaga naquele Verdão que, além de você, possuía outros seis goleiros no elenco: Fernando Prass, Deola, Fábio, Bruno, Raphael Alemão e o jovem Vinicius.
Sua estreia foi em 2015, em um amistoso de pré-temporada contra o Shandong Luneng, da China, fora dos holofotes. Porém, o futebol é imprevisível, Jailson mal sabia o que estava a te esperar. Foi só em 2016 que fez seu primeiro jogo pela elite do futebol brasileiro, numa partida contra o Vitória. Vitória que se tornou palavra constante no vocabulário do guarda-redes alviverde.
Honrou a defesa que ninguém passa e defendeu os três postes da trave como se estivesse defendendo a sua casa. E assim foi. Afinal de contas, ali não deixava de ser também a sua casa. Fez jus à tradicional Academia de goleiros da Sociedade Esportiva Palmeiras, sempre muito bem representada.
Jailsão da Massa. Da massa alviverde. Do Palmeiras de todos. O substituto do Prass, que assumiu e não conheceu o caminho das derrotas. Ficou sem perder nenhuma das 19 partidas que disputou. Invicto. Foi eleito o melhor goleiro do campeonato (2016) e tirou o Palestra de um jejum de 22 anos sem conquistar o Brasileirão.
Foram 104 jogos (95 como titular). Sete temporadas. Sete títulos. E muita história.
O torcedor que se apega, no seu verde que não se apaga.
Você fez o seu nome! Boa sorte daqui para frente, Jailson, e obrigado por tanto…
Foto da capa: Reprodução/Cesar Greco.
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