Uma das maiores ligas do mundo, um espetáculo dentro e fora de campo.
Foto: Site oficial Premier League
Estamos já em reta final da Premier League (temporada 22/23) e, muitos conhecem a beleza deste campeonato, que traz para os espectadores: excelentes partidas, ótimos jogadores e equipes espetaculares, além de estádios com atmosferas apaixonantes. Existem diversas curiosidades nessa poderosa liga, que hoje é uma das mais rentáveis do planeta e, apesar de ser uma potência, o campeonato inglês em seu início estava com diversos problemas no campo e extracampo, referente a confusões inacreditáveis entre torcidas rivais, dificuldades financeiras (tanto para os clubes, quanto a própria liga, principalmente em questões de transmissões) e, a situação precária de vários estádios, além de organização e segurança, onde a falta delas, acarretou numa das maiores tragédias do futebol britânico.
Foto: Site oficial Premier League
Para quem está acostumado com o futebol no geral, sabemos que o esporte nasceu na Inglaterra, com regras simples e que foram mudando e evoluindo ao passar dos anos. O campeonato inglês era administrado pela Football League até a década de 80 e, nessa época, os estádios já possuíam uma situação bem precária, a violência dos chamados hooligans reinava – espantando e muito o público das partidas e, o futebol não tinha tanta qualidade, até mesmo por causa da fraca estrutura dos clubes, tanto para treinos, como recuperação e até pelas dificuldades financeiras, algo que fragilizava demais a liga.
Com o passar do tempo, as coisas iam se encaminhando para um cenário cada vez pior, principalmente após o terrível desastre de Hillsborough, em Sheffield, durante um jogo entre Liverpool e o Nottingham Forest, na Taça da Inglaterra. O fatídico dia 15 de Abril de 1989 ocorreu pelo fato da superlotação do estádio e seu péssimo estado de conservação, acarretando na morte de 97 pessoas, qual foram pisoteadas pelos torcedores que adentravam sem quaisquer supervisão ou segurança do local.
Juntando esse fato e mais uma série de problemas financeiros e estruturais, a liga encontrava-se numa crise com uma perspectiva sombria, até que, alguns empreendedores resolveram se unir e investir em alguns clubes, coisa que David Dein havia feito há pouco com o Arsenal, ao adquirir uma parte do clube por um valor de 292 mil euros, representando cerca de 16% das ações. Esses jovens visionários também pensaram em fazer movimentos semelhantes a ele e, dali em diante, começaram a negociar entre si e entrar num consenso para buscar melhorias para o campeonato e uma mudança bem drástica para melhorar – de uma vez por TODAS!
Fonte: ROBINSON, Joshua e CLEGG, Jonathan - A LIGA – Como a Premier League se tornou o negócio mais rico e revolucionário do esporte mundial (2020)
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