Reprodução: Instagram/@leomessi
Lionel Andrés Messi Cuccitini nasceu no dia 24 de junho de 1987. Também conhecido como Leo, tinha apenas 6 anos quando a Seleção Argentina conquistou seu último título, a Copa América de 1993.
Messi virou jogador, fez parte da base do Newell’s Old Boys, time de sua cidade Natal, mas não jogou profissionalmente em seu país. Foi por volta de seus 13 anos que ele atravessou o oceano tentar a sorte no futebol, sendo levado para a base do Barcelona.
Em Barcelona, virou Deus, ou melhor, ”Dios”! Astro do Barcelona de Guardiola, um dos maiores times da história do esporte, virou o maior ídolo da história de um clube que já teve Ronaldo, Ronaldinho, Cruyff, Maradona e tantos outros craques.
Na Catalunha, ninguém teria a audácia de contestar o tamanho e a genialidade de Lionel, já na sua terra natal…
Apesar das 4 Taças da Champions, 3 Taças do Mundial de Clubes, inúmeros títulos nacionais e mais de 600 gols com a camisa do seu clube, faltava a adoração de seu povo, que sempre foi parcial, mas nunca foi completa, pois nem mesmo sua genialidade era capaz de quebrar o tabu da Seleção Argentina.
Fracassos como a Copa do Mundo de 2010 onde foi atropelado pela Alemanha, Copa América de 2011 onde viu o Uruguai levantar a taça em sua casa, Copa de 2014 onde de novo viu os alemães festejarem o teu sofrer e, o mais marcante deles, a derrota para o Chile na Copa América de 2016, quando ele mesmo falhou ao desperdiçar um pênalti.
Porém, seria agora, em 2021, 5 anos depois de ameaçar se aposentar da seleção após o fracasso diante os chilenos, que viria, enfim, a justiça!
Sim, justiça, pois os Deuses do Futebol não poderiam permitir que um dos únicos dignos de ser comparado a Pelé ficasse eternamente marcado por nunca ter conseguido levar alegria ao seu povo.
Com sua genialidade, comandou a Argentina até a final da Copa América. Na final, não manteve a mesma genialidade que costumamos ver, mas sua raça para recuperar cada bola perdida, sua vibração a cada dividida ganha e suas lágrimas após o apito final explicavam perfeitamente o tamanho, tanto dele, quanto do peso que foi tirado de suas costas após a vitória com gol de Di Maria, ainda no primeiro tempo.
E agora? Estão felizes? Finalmente deixaremos de ser obrigados a ouvir tolos questionando o tamanho de Lionel? Finalmente vão parar de questionar o talento do melhor jogador que já existiu depois de Pelé?
Uma certeza que podemos ter é: na noite do dia 10 de Julho de 2021, no Maracanã, a justiça foi feita.
Claro que Martínez, De Paul, Di Maria, Lautaro, Scaloni e todo o time da Argentina mereceu o título sobre a seleção brasileira, mas quem mais merecia e precisava dessa taça era Messi.
E outra certeza que eu tenho: é o melhor que vi jogar e duvido que verei alguém tão bom quanto.
Porque ele é um gênio. Ele é único. Ele é Lionel Messi.
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